Meu novo livro, Mistério de Deus, é um romance de horror ambientado em 1991 na Região de Campinas, no interior do Estado de São Paulo, e lida com a cultura automobilística dos muscles cars, corridas ilegais e violência urbana.
“À noite, passamos pelas mansões da glória em máquinas suicidas”
—Bruce Springsteen (“Born to Run”)
Arte de capa de Vagner Vargas.
Mistério de Deus, que conta com esta estupenda ilustração de capa de Vagner Vargas, será lançado pela Devir Brasil em março de 2017. Com 600 páginas e ambientado em 1991, é um épico do horror que toca em assuntos graves como a inércia das autoridades diante da violência que atinge as classe baixas, e a corrupção — ainda que apresentando um fundo sobrenatural para a intriga.
No romance, um grupo de jovens resolve agir, diante da inércia das autoridades, contra um bando de assassinos que atacam aleatoriamente, fugindo com suas vítimas em um carro envenenado. Além de armas, os heróis precisam de um carro capaz de perseguir o veículo de fuga dos assassinos. O Dodge Magnum (fabricado no Brasil, com um motor Chrysler 318V8) abaixo, fotografado em fevereiro em São Paulo, tem nas rodas de magnésio e na suspensão dianteira rebaixada, a cara dos carros envenenados da época.
Sobre o romance, a escritora Giulia Moon, autora de Kaori, Perfume de Vampira, escreveu: “Roberto Causo utiliza um cenário tipicamente brasileiro com suas mazelas, criminosos e heróis anônimos, para contar de forma vívida uma história de arrepiar a espinha de qualquer fã de terror moderno. Leia com todas as luzes acesas!”
Mistério de Deus já está em pré-venda na Amazon, e Fernando Moraes já publicou a primeira resenha no eu blog Por Certos Livros.
—Roberto Causo
Escrever literatura popular brasileira de qualquer gênero é uma tarefa difícil. Os leitores nacionais estão acostumados ao estilo, argumento e cenários estrangeiros. Roberto Causo é um veterano no ramo. Estou curioso para ler o seu novo trabalho, Mistério de Deus, na certeza de que vou me divertir.
Tenho certeza de que Mistério de Deus tem tudo pra te agradar, Athos. A narrativa busca ser ágil e intrigante, com ênfase em ação e enredo, mas com reflexão e atmosfera também. A minha ambição é a de que ele não apenas explore o cenário brasileiro, mas tenha algo a dizer sobre a nossa realidade.