A ficção científica O Par: Uma Novela Amazônica, de Roberto Causo, tem a sua primeira edição como e-book publicada pela Agência Magh, de Gabriela Colicigno e Sol Coelho.
A nova edição traz prefácio do Prof. Osvaldo Ceschin e posfácio do autor.
Isolamento e violência: é o que toda invasão costuma invocar. OVNIs se apropriam do espaço aéreo brasileiro, trazendo consigo estranhos fenômenos. Oscar Feitosa é só mais um entre os vários homens do Exército Brasileiro destacados para isolar as fronteiras amazônicas contra tropas estrangeiras. Quando se vê exilado da sua tropa, sozinho no coração do Amazonas, Oscar vai reencontrar muitas coisas: velhos pesadelos e um antigo amor, agora tão estranhamente parecido com ele próprio. Esse estranho par peregrina em busca de algo…
O Par foi vencedor do concurso Projeto Nascente 11, da pró-Reitoria de Cultura da Universidade de São Paulo, e segue vivo na atualidade de suas questões.
“Muito bom. Ótima fabulação, português seguro, madura técnica narrativa.”
—Roberto Pompeu de Toledo, colunista da revista Veja (jurado do Projeto Nascente 11)
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“Uma narrativa que envolve amor e aventura sem lugar-comum, sem atenuação. Com naturalidade e energia a história enreda situações e ações que não deixam antever os desfechos. O resultado final é imprevisível.”
—Osvaldo Ceschin, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
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“O Par cumpre, de forma brilhante, um dos fundamentos da ficção científica, ao levantar uma das mais delicadas polêmicas nacionais e, ainda que não tenha a pretensão de apontar as soluções, apresentar uma visão crua das várias forças envolvidas nessa questão, que não deve, nem pode, ser preterida pelos brasileiros.”
—Cesar Silva, Almanaque de Arte Fantástica Brasileira
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“Uma aula de escrita e narrativa. Imergi na floresta. E entendi — antes do posfácio e muito claramente — a ‘instrumentalização’ de Lem e Conrad. Muito contemporâneo.”
—Ricardo Labuto Gondim, autor premiado do romance Corrosão
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[Ao ler O Par] me rendi às evidências e a um critério que oblitera qualquer outro: a excelência da história.”
—Marcello Simão Branco, Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica