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Carlos Rocha Resenha “Mestre das Marés”

O autor e crítico Carlos Rocha escreveu uma resenha muito positiva do romance das Lições do Matador, Mestre das Marés (Devir Brasil, 2018).

A resenha foi publicada no Selo Multiversos Editorial, espaço no qual Rocha tem desenvolvido a sua atividade de crítico literário, já há alguns anos. Ele tem dado atenção a vários livros de Roberto Causo, o autor de Mestre das Marés.

Na resenha, Rocha comenta que o romance “é uma space opera militar com uma inclinação para a ficção científica hard“, e destaca a alternância da narrativa em terceira pessoa com uma narrativa em primeira pessoa, da personagem Camila Lopes, uma jornalista que acompanha a operação dos Jaguares do Capitão Jonas Peregrino, nas vizinhanças do buraco negro Firedrake. “Essa dinâmica narrativa que alterna a investigação jornalística de Camila com a ação propriamente dita liderada por Peregrino funciona muito bem”, escreve. “É criada uma tensão e contraste de pontos de vista que ajudam a construir a camada psicológica da trama.”

Outro aspecto destacado pelo crítico é a cultura militar presente no romance: “A vida militar, seus equipamentos, jargão e forma de agir são muito bem representadas pelo autor, mas o melhor de tudo é a dinâmica das batalhas. É notável a habilidade de Roberto para imaginar e compor complexos cenários de batalha militar, seja espacial, seja combate à pé, considerando tecnologias e equipamentos que não existem, especulados à partir da imaginação de um possível desenvolvimento científico e suas consequências.”

Bastante completa, a resenha avalia também o Universo GalAxis até este ponto, citando os livros anteriores e observando que “o Universo GalAxis certamente é um dos cenários de ficção científica mais vibrantes (e ainda em expansão) no âmbito da FC nacional. Um conjunto de obras que você não pode deixar de conhecer.”

A resenha completa está aqui.

 

Arte de capa de Vagner Vargas.

 

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Luiz Bras Resenha “Mestre das Marés”

O escritor Luiz Bras resenhou o romance Mestre das Marés, segundo livro da série As Lições do Matador, de Roberto Causo.

 

Arte de capa de Vagner Vargas.

A resenha apareceu em 4 de março no blog Ficção Científica Brasileira, que se dedica à FC nacional, em textos de até 500 palavras.

 

Na resenha, Luiz Bras começa reclamando que, na maior parte da space opera militar no campo audiovisual, “as séries e os filmes tendem a ser mais sensuais e pirotécnicos (atores bonitos, música vibrante, lutas coreografadas, explosões) e menos conceituais e abstratos (aprofundadas noções científicas, sutilezas filosóficas, inteligência tática, pragmatismo) do que os contos e os romances”. E ainda: “Nas space operas audiovisuais, por exemplo, nada me aborrece mais do que as batalhas no espaço. Quando duas frotas antagônicas se encontram, não há qualquer planejamento, não há a mínima estratégia. Os artilheiros e os pilotos parecem malucos chapados. Os caças voam bestamente atirando pra todos os lados. Em solo a situação não é melhor: as tropas parecem mais um bando de bárbaros desnorteados, gritando e disparando a torto e a direito.”

 

Em contraste e sobre Mestre das Marés, Luiz Bras observa:

“Um dos elementos mais elaborados oferecidos pelo romance Mestre das Marés, de Roberto de Sousa Causo, é justamente o que falta nas minisséries e nos filmes de ficção científica militar: estratégia. […] Também dá gosto ler uma space opera em que a maioria dos personagens é parda, negra ou índia.” —Luiz Bras.

A resenha completa você pode conferir aqui.

 

 

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Vídeo de Silvio César Sobre “Shiroma, Matadora Ciborgue”

 

O fã de quadrinhos e ficção científica Silvio César recomenda, no canal do Grupo Avançado no YouTube, a leitura do livro de Roberto Causo Shiroma, Matadora Ciborgue (Devir Brasil, 2015), destacando o tratamento psicológico e a qualidade humana da personagem.

 

Silvio César

Silvio César

 

 

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“Shiroma, Matadora Ciborgue” resenhado no último “Guia da Folha”

Shiroma Matadora Ciborgue

Arte de capa: Vagner Vargas

O renomado escritor Nelson de Oliveira, autor dos romances Poeira: Demônios e Maldições e Subsolo Infinito, fez uma resenha da coletânea Shiroma, Matadora Ciborgue (Devir Brasil, 2015), de Roberto Causo. A resenha apareceu no “Guia Livros, Discos, Filmes” da Folha de S. Paulo, edição de 30 de abril de 2016. Essa foi, infelizmente, a última edição do guia, criado para a Folha pelo crítico literário Manuel da Costa Pinto. Enquanto existiu, o guia escalava personalidades literárias e artísticas de importância reconhecida para escrever resenhas breves de obras nacionais e estrangeiras. Vai deixar saudades.

Na resenha, Nelson de Oliveira escreve: “A capa não deixa dúvidas: um livro de ficção científica. Para piorar: de um autor brasuca. Um autor insistente — afinal, Roberto de Sousa Causo vem publicando regularmente, aqui e lá fora, desde 1989.

“Na cabeça de muito leitor, a insistência na ficção científica (assunto de gringo?) só pode significar uma coisa: dólares, centenas de milhares. Garantimos que não. O autor não enriqueceu, longe disso. Mas conquistou posição central no círculo mais externo de nossa literatura. Porque a ficção científica, saibam, sempre foi a nossa ‘literatura’ marginal.

“Shiroma é uma pós-humana: uma garota geneticamente aperfeiçoada, com implantes biocibernéticos e inteligência incomum. É também uma das personagens femininas mais interessantes da contística atual, em tempos de igualdade de gênero e empoderamento da mulher. Ela protagoniza 11 contos de ação e reflexão, em que se entrelaçam perenes conflitos sociais e morais, tangidos por uma tecnologia ‘indistinguível da magia’, como diria Arthur C. Clarke.”

 

O último guia

O último guia

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Escritor Carlos Rocha resenha “Shiroma, Matadora Ciborgue”

“Shiroma, Matadora Ciborgue” vem recebendo resenhas elogiosas na Internet

 

O escritor Carlos Rocha é muito ativo como crítico literário do site Selo Multiversos Editorial, dando muita atenção à presente produção brasileira de ficção especulativa. Em abril de 2016, ele resenhou Shiroma, Matadora Ciborgue (Devir Brasil, 2015), de Roberto Causo, o primeiro livro de histórias da heroína que partilha com Jonas Peregrino o Universo GalAxis.

 

Rocha começa admitindo que não tem lido muita ficção científica ultimamente, mas que, tendo resenhado o primeiro romance de Causo, A Corrida do Rinoceronte (Devir Brasil, 2006), e algumas de suas histórias dentro da série de fantasia heroica, a Saga de Tajarê, dirigiu seu interesse à coletânea com as aventuras de Shiroma.

Shiroma Matadora Ciborgue

Arte de capa: Vagner Vargas

“Li o suficiente de romances de autores estrangeiros de FC para dizer que Shiroma, Matadora Ciborgue, é um bom livro e que poderá agradar muito aos fãs de ficção científica”, Rocha escreve na sua resenha perceptiva e elogiosa.

E ainda: “[Protagonizado] por uma anti-heroína, letal assassina trans-humana, no caso, uma ciborgue, o livro é organizado numa sucessão de contos cronologicamente relacionados e que acabam dando ao conjunto da obra um aspecto de romance, mas com narrativa episódica. Entende-se que o autor, quando criou a obra, o fez por partes e ao longo do tempo, um conto de cada vez, até que a soma deles veio a configurar uma única publicação. Este fato leva à presença de alguns trechos com recapitulações, dentro de cada conto, mas que não chegam a incomodar.

“A ambientação é bastante interessante. Os contos se passam no século XXV, num futuro em que a raça humana está em expansão, colonizando mundos em zonas relativamente próximas à Terra. Neste cenário, há forte influência de corporações na política. Há registro de outras civilizações e raças inteligentes, mas que nesses contos, isso tem pouca relevância. Exceto por um dos contos, em que a assassina interage com uma interessante dupla de gneifohros, alienígenas inteligentes que lembram cães. Este livro ocorre no mesmo universo ficcional (GalAxis) do romance Glória Sombria e de outros tantos contos e noveletas…”

 

Conheça mais da avaliação de Carlos Rocha

“O livro começa com um conto de origem, protagonizado pela mãe de Shiroma, Mara Nunes, também uma ciborgue, mas de um modelo menos avançado. E daí para frente, seguimos a trajetória da filha, Bella Nunes. O tema central dos contos são as missões de Shiroma como assassina e o impacto disto em sua psique, de algum modo frágil, e sua própria forma de lidar com sua situação: a de ser uma espécie de prisioneira nas mãos de uma dupla de criminosos, Tera e Tiago, que são personagens recorrentes na trama. Em meio à ação, intrigas e perigos mortais, a protagonista tenta traçar seu próprio destino e se recuperar do trauma de ter sido tirada de sua mãe e de sua terra natal, além de perder a própria identidade e seu nome. Um dos aspectos instigantes da obra são os dilemas morais enfrentados por Shiroma.

“Shiroma é um tipo de ciborgue de tecnologia mais avançada e ainda desconhecida para o grande público, que mistura avanços nanotecnológicos e genéticos. Treinada desde criança para se tornar uma assassina implacável, há algo de humano que ainda ressoa em seu interior e que a impede de simplesmente agir sempre do modo que seus captores desejariam.

“Os contos possuem tonalidades diferentes, mas com um fio condutor em comum. Exceto um deles, no qual a protagonista não possui uma participação direta, sendo este tratado do ponto de vista de outros personagens, enquanto as ações de sua atuação são investigadas. E isso permite ao leitor um vislumbre diferente de outros aspectos constantes desta ambientação.

“Gostei o bastante para decidir que uma de minhas próximas leituras será o romance Glória Sombria, protagonizado pelo herói Jonas Peregrino, que é citado em um dos contos desta obra.”

 

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